Capitação do Áudio
Para a captação de áudio,
foi utilizado o microfone lapela sem fio, acoplado em um dos atores e sendo
revezado entre o elenco durante a gravação dos diferentes planos. Para o som
dos diálogos foi utilizado tanto o lapela como o áudio direto da filmadora
Panasonic AG ac-3. Para o som ambiente foi utilizado o gravador profissional
TASKAM D40.
Prevendo os ruídos e outros obstáculos da captação direta de áudio, decidiu-se por dublar algumas cenas na pós produção, utilizando o estúdio de rádio do IESB. Assim como a maioria dos efeitos de sonoplastia, que são acrescentados também na finalização.
A intenção é que na ilha de edição sejam utilizadas quatro camadas de audio: a primeira para os diálogos, a segunda para a sonoplastia, a terceira para a trilha sonora e a quarta para corrigir os ruídos das três primeiras camadas, tanto dublando as falas que não ficarem boas, quanto acrescentando um som ambiente para cada locação e situação de cena.
FINALIZAÇÃO DE ÁUDIO - TRILHA SONORA E SONOPLASTIA
Para compor a trilha sonora alguns aplicativos de computador que simulam instrumentos musicais foram usados. Com frequências graves passa-se um clima de suspense e tensão, assim como as frequências extremamente agudas que são acrescentadas para causar aflição e agonia. Mixando efeitos sonoros eletrônicos como nos estilos musicais Techno, Trance, Drum n Bass, House, Techno, Dubstep e Trip Hop, a trilha sonora de algumas cenas foi composta. Quando Andrea tem devaneios, as imagens sobrepostas montadas de forma dadaísta, aleatória, são acompanhadas por uma trilha sonora experimental, sem uma melodia ou ritmo definidos. Essa sonoplastia que mistura efeitos eletrônicos de áudio é utilizada em boa parte do filme.
A banda brasiliense de música experimental Satanique Samba Trio, autorizou a utilização de algumas músicas, para formar a trilha sonora das sequências cômicas e descontraídas do filme . É uma banda que compõe um som híbrido de vários estilos musicais, como forró, rock, jazz, samba, garfieira e misturas indefinidas e experimentais. O ritmo quebrado e esse tom experimental, combina perfeitamente com o filme Amargo da Língua. Os instrumentos utilizados são baixo, cavaco, clarinete, clarone, violão, viola caipira, bateria e a banda é composta pelo sexteto de músicos: Munha, Jota Dale, Etos Jeronimo,Lucas Sombrio Muniz, Gustavo Don Chavez Elias, RC e Lupa Marques.
Outra banda que cedeu autorização para utilizar a música foi a banda gótica Megera com a música Ex-namorada Psicopata. Que não foi acrescentada no primeiro corte do filme, mas será usada na versão final, na ultima cena. Já a música de abertura do menu do DVD do filme, se chama “lamento de exu” composição de Baden Powell, a arpa utilizada, é apresentada na cena da galeria quando Fábio se passa por marchant e vende o quadro. Andrea prega o quadro dela no espaço vazio que Fábio deixou ao roubar a tela. A harpa dá sensação de harmonia e equilíbrio, é o que os personagens estão tentando simular nesses momentos. Outras músicas são usadas para dramatizar as cenas, como músicas eletrônicas do dj de DubStep Rusko e outros estilos de Dj’s anônimos da internet.
Durante as gravações foi usado microfone lapela sem fio, alterando de ator em ator, para capitação dos diálogos. Assim como a imagem filmada é decupada na linha de edição, através de cortes e reposicionamentos, desmontando a linearidade da qual as cenas foram gravadas, e formando uma nova sequencia decupada de imagens, o áudio por sua vez, passa pelo mesmo processo na linha de edição, hora casando com a imagem (sincrônico) e as vezes, independente da imagem (diacrônico).
Várias cenas foram prejudicadas por ruídos e interferências sonoras de todos os tipos, como canto de pássaros ou barulho de carros. O vento é um obstáculo enorme quando não se possui um microfone adequado para externas. O ideal para isso é usar um boom com proteção para o vento. Na edição de som é possível amenizar os ruídos, acrescentando novas faixas e cortando as partes prejudicadas.
Os ruídos indesejados são removidos na decupagem e outras faixas de áudio são acrescentadas. O audio do diáogo gravado com lapela que alternou em cada ator, determina qual plano será utilizado, na seleção das tomadas (imagens gravadas). A sincronia entre imagem e som, em alguns momentos é quebrada intencionalmente, para com esse recurso, obter elipses narrativas, ou retratar ações simultâneas.
Prevendo os ruídos e outros obstáculos da captação direta de áudio, decidiu-se por dublar algumas cenas na pós produção, utilizando o estúdio de rádio do IESB. Assim como a maioria dos efeitos de sonoplastia, que são acrescentados também na finalização.
A intenção é que na ilha de edição sejam utilizadas quatro camadas de audio: a primeira para os diálogos, a segunda para a sonoplastia, a terceira para a trilha sonora e a quarta para corrigir os ruídos das três primeiras camadas, tanto dublando as falas que não ficarem boas, quanto acrescentando um som ambiente para cada locação e situação de cena.
FINALIZAÇÃO DE ÁUDIO - TRILHA SONORA E SONOPLASTIA
Para compor a trilha sonora alguns aplicativos de computador que simulam instrumentos musicais foram usados. Com frequências graves passa-se um clima de suspense e tensão, assim como as frequências extremamente agudas que são acrescentadas para causar aflição e agonia. Mixando efeitos sonoros eletrônicos como nos estilos musicais Techno, Trance, Drum n Bass, House, Techno, Dubstep e Trip Hop, a trilha sonora de algumas cenas foi composta. Quando Andrea tem devaneios, as imagens sobrepostas montadas de forma dadaísta, aleatória, são acompanhadas por uma trilha sonora experimental, sem uma melodia ou ritmo definidos. Essa sonoplastia que mistura efeitos eletrônicos de áudio é utilizada em boa parte do filme.
A banda brasiliense de música experimental Satanique Samba Trio, autorizou a utilização de algumas músicas, para formar a trilha sonora das sequências cômicas e descontraídas do filme . É uma banda que compõe um som híbrido de vários estilos musicais, como forró, rock, jazz, samba, garfieira e misturas indefinidas e experimentais. O ritmo quebrado e esse tom experimental, combina perfeitamente com o filme Amargo da Língua. Os instrumentos utilizados são baixo, cavaco, clarinete, clarone, violão, viola caipira, bateria e a banda é composta pelo sexteto de músicos: Munha, Jota Dale, Etos Jeronimo,Lucas Sombrio Muniz, Gustavo Don Chavez Elias, RC e Lupa Marques.
Outra banda que cedeu autorização para utilizar a música foi a banda gótica Megera com a música Ex-namorada Psicopata. Que não foi acrescentada no primeiro corte do filme, mas será usada na versão final, na ultima cena. Já a música de abertura do menu do DVD do filme, se chama “lamento de exu” composição de Baden Powell, a arpa utilizada, é apresentada na cena da galeria quando Fábio se passa por marchant e vende o quadro. Andrea prega o quadro dela no espaço vazio que Fábio deixou ao roubar a tela. A harpa dá sensação de harmonia e equilíbrio, é o que os personagens estão tentando simular nesses momentos. Outras músicas são usadas para dramatizar as cenas, como músicas eletrônicas do dj de DubStep Rusko e outros estilos de Dj’s anônimos da internet.
Durante as gravações foi usado microfone lapela sem fio, alterando de ator em ator, para capitação dos diálogos. Assim como a imagem filmada é decupada na linha de edição, através de cortes e reposicionamentos, desmontando a linearidade da qual as cenas foram gravadas, e formando uma nova sequencia decupada de imagens, o áudio por sua vez, passa pelo mesmo processo na linha de edição, hora casando com a imagem (sincrônico) e as vezes, independente da imagem (diacrônico).
Várias cenas foram prejudicadas por ruídos e interferências sonoras de todos os tipos, como canto de pássaros ou barulho de carros. O vento é um obstáculo enorme quando não se possui um microfone adequado para externas. O ideal para isso é usar um boom com proteção para o vento. Na edição de som é possível amenizar os ruídos, acrescentando novas faixas e cortando as partes prejudicadas.
Os ruídos indesejados são removidos na decupagem e outras faixas de áudio são acrescentadas. O audio do diáogo gravado com lapela que alternou em cada ator, determina qual plano será utilizado, na seleção das tomadas (imagens gravadas). A sincronia entre imagem e som, em alguns momentos é quebrada intencionalmente, para com esse recurso, obter elipses narrativas, ou retratar ações simultâneas.